5-AS GLÓRIAS DA VIRGEM MARIA
SEGUNDO AS ESCRITURAS

 


Maria Santíssima não teve outros filhos naturais. Permaneceu sempre virgem como era do conhecimento universal dos primeiros cristãos até os nossos dias. Mas muitos insistem em “presenteá-la” com filhos naturais que ela não teve. Fazem isto, para diminuírem a glória de Jesus Cristo, bem como para esvaziarem Maria de sua maternidade universal. Se Jesus tivesse irmãos carnais, não teria entregue sua Mãe aos cuidados de João Evangelista. Seus próprios irmãos naturais cuidariam dela, como era dever sacratíssimo na época e ainda hoje. Além disso, citam aqueles que não amam a Virgem Maria algumas passagens bíblicas como a seguinte: “Não se chama a sua mãe Maria e os seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?”. (Mt 13,55). Querendo com isto provar que Nossa Senhora teve outros filhos. Esquecem ou ignoram, que nos tempos de Cristo todos os parentes se chamavam entre si de irmãos. E a própria Bíblia prova isto, pois dos quatro “irmãos” acima citados, lemos que a verdadeira mãe de Tiago e José era uma outra Maria, irmã de Nossa Senhora e casada com Cleófas (Jo 19,25 e Mc 15,40). E que Judas era irmão de Tiago Maior (Jd 1,1) filho de Alfeu (Mt 10,2-4). Ou seja, ninguém era filho natural de Maria e José. Eram de sua parentela, mas não de sua filiação. Além disso, os primeiros cristãos, que conheceram Jesus e os apóstolos, nos escritos que nos deixaram, todos testemunharam que Maria sempre permaneceu virgem, não tendo jamais outros filhos. Sobre estes inventores de novidades a Bíblia nos previne: “Haverá entre vós falsos profetas(...) muitos seguirão as suas doutrinas dissolutas (...) e o caminho da verdade cairá em descrédito” (II Pe 2,1-2).

“E desta hora em diante o discípulo a levou para a sua casa” (Jo 19,27)


Daquela hora em diante, S. João levou a Santa Mãe para sua casa. Primeiramente para sua “casa espiritual”, sua alma. Esse é o motivo pelo qual era o discípulo que Jesus mais amava, porque também, era o discípulo mais afeiçoado a ela. Depois, levou-a para sua casa material, seu lar. Assim também, o verdadeiro filho de Maria, a exemplo de S. João, deve levar esta boa mãe para seu “lar espiritual”, no recesso mais íntimo de nossa vida espiritual. E convidá-la também para habitar nossas casas, onde sua presença maternal poderá ser recordada através de quadros e imagens. Estas imagens serão para os servos de Maria uma lembrança contínua e consoladora de sua presença e proteção, da mesma forma que o próprio Deus, antigamente, consagrou o uso das sagradas imagens e esculturas no culto divino (conf. Nm 21,8-9; Ex 25,18-20; I

 

 

-FIM-

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